Ao entardecer de 25 de janeiro de 1912, era inaugurado o primeiro farol da praia de Torres, no Rio Grande do Sul, sobre o morro conhecido, atualmente, como Morro do Farol. O farol de ferro assentado em base de alvenaria, importado da França (*), durou até 1928, quando os efeitos da corrosão do metal impossibilitaram sua manutenção. Outros três faóis já ocuparam o morro até hoje.
Sua construção iniciou em julho de 1911, pela Construtora James Magnus & Cia, do Rio de Janeiro. O responsável da empresa pela obra foi o senhor José Costa, enquanto o fiscal do governo brasileiro era o mecânico da Diretoria de Farois Alfredo Kurt Schulz, que esteve no local de 17 de outubro de 1911 a 1º de fevereiro de 1912. De seu relatório, entregue em 3 maio de 1912 à Superintendência de Portos e Contas, no Rio de Janeiro, provém as maiores informações sobre a construção do Farol de Torres;
O farol possuía 10 metros e era pintado "com a tinta de cor roxo-terra de tonalidade intermediária, emtre o rubro muito vermelho e o violáceo" (Venturella, 2006, p. 56) e era do tipo "Torres Mitchell", sendo construídos 22 farois desse modelo no Brasil de 1851 a 1916.
O aparelho luminoso era "Lentes de Fresnel', que até hoje é utilizado em diversos farois pelo mundo. O aparelho de Torres era considerado de terceira ordem, numa escala, à epoca, de seis ordens, sendo a primeira ordem a maior.. Ficava ligado por 12 horas, do anoitecer ao amanhecer, consumindo de 6,5 a 7 litros de querosene no período. "Sua luz alternada, projetada a uma altitude de 53 metros acima do nível do mar, tinha o alcance de 19 milhas náuticas de distãncia (35km)'"(Venturella, 2006, p. 68).
(*) - Comprado em 23 de maio de 1908 da fábrica BarbierBénard & Turenne sob o código de fabricação nº 61 36.
Referência:
VENTURELLA, Roberto. A história do farol de Torres. Porto Alegre: AGE, 2006.
PS - Nessa data, também estaria completando 105 anos Nair José Guerreiro, minha tia-avó. Ela falaceu em novembro de 2013, aos 101 anos e 10 meses de vida. Superou a existência de três farois!
Vamos nessa!
As coisas, os lugares, a gente. O qye vale é o durante. O que fica? Para nós, a lembrança.
Dia 3 de janeiro minha mãe fez 73 anos.
Eu estava trabalhando nesse dia. e não pude ir abraçá-la.
Uma pessoa foi bleada no meu serviço!
À noite, um forte temporal caiu em Charqueadas.
Faltou luz, casas foram destelhadas, ruas e casas foram alagadas.
Dia 3 de janeiro minha mãe fez 73 anos.
Ela é uma sobrevivente!
Essa imagem acima já está manjada, mas nãio superada, pois se renova todo ano. Um ano muito agitado o de 2016, mais que o de costume.
Que em 2017 nos unamos cada vez mais a fim de garantir nossos direitos enquanto cidadãos assalariados.
Amor, saúde e paz para todos em 2017!