João Adolfo Guerreiro
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Dor e perda

A dor das perdas atinge os metalúrgicos da Gerdau Charqueadas, os rodoviários do Vitória, os funcionários da Carris, os concursados da Corsan, os trabalhadores da CEEE e a todos os trabalhadores informais, terceirizados e desempregados do Brasil. E isso é só o começo de todas as dores, infelizmente. Início da colheita maldita das reformas liberais realizadas pelos governos Temer e Bolsonaro.

O espectro do desemprego estrutural tecnológico, ampliado pelas alterações da revolução digital no processo produtivo, assombrará ainda mais o caminho dos acossados, sem saída. A força de trabalho humana tornar-se-á obsoleta? "A gente somos (seremos) inútil", como na canção? 

A propósito, importante ler, para quem ainda não o fez, o artigo "O significado da vida num mundo sem trabalho", de Yuval Noah Harari. E é bom perguntar: como ficarão as economias locais, com a precarização de empregos e salários? Prestar serviço para quem e vender para quem, em cidades com circulação de renda cada vez menor?

Lutar, nesse contexto, é fundamental. Uma luta dos metalúrgicos da Gerdau e de todos, por todos.
João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 27/09/2021
Alterado em 27/09/2021
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