João Adolfo Guerreiro
Descobrindo a verdade/ sem medo de viver/ A liberdade de escolha/ é a fé que faz crescer.
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Meu Diário
19/04/2020 23h12
29° dia em casa - Livros: Neil Peart, Música para viagem

Ontem chegou para mim esse livro. Havia encomendado ele na Livraria Lua de Papel, de São Jerônimo, um lugal legal onde ir e comprar. Estavam para inaugurar seu novo endereço no Shopping Bonatto Center e veio a pandemia, uma lástima, estava com muita vontade de ir lá. Paguei online e recebi em casa. Vai ser o único livro que comprarei na quarentena, por "economia de guerra" e pelo protocolo de evitar ao máximo a entrada de coisas de fora em casa, exceção para as essenciais.

Livrarias, já vinham se ajustando estruturalmente ao mercado e agora sofrerão um baque com essa pandemia. A saída vai ser a venda online e tele entrega, como foi nesse caso. Adoro ir a livraria e a cinema. Mas não reclamo, ficar em casa não é sacrifício algum; é, sim, benção e privilégio nesse momento grave pelo qual passamos.

Eu já estava para comprar os livros do Neil Peart havia um tempo. Como ele faleceu dia 7 de janeiro, resolvi adiantar as compras. Adquiri todos lá na Lua de Papel mesmo, esse era último que faltava. Gosto desse tipo de literatura autobiográfica de caras do rock, dos que são "cabeça", pois costumam ser bastante abertos e contam coisas legais sobre a vida deles que acrescentam pra nossa. Estava agora pouco na poltrona do papai de minha biblioteca lendo-o. Gostei, é bem o que eu esperava. É basicamente um texto sobre a vida dele e sua relação, desde criança, com a música.

Na minha história de vida será o "livro da quarentena". Nem preciso dizer que esse eu lerei agora.

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Outros livros que eu reli nessa quartentena durante a Semana Santa - sempre os uso nesse período - e que são adequadíssimos para tal são os do Juanribe Pagliarin: Jesus - A vida completa e O Evalgelho reunido. Ganhei eles em 2016 do meu colega Paulo Peixoto. Curioso que bem na época tentava fazer mais ou menos o que justamente faz Pagliarini nas duas obras: reúne os evangelhos como se fossem apenas um, relatando o dia a dia de Jesus no primeiro e os evgangelhos como um todo com comentários no segundo. A gente fica por dentro, na Semana Santa, dos acontecimentos que se deram a cada dia e, a partir da Quinta-feira Santa, a cada hora, Um trabalho muito bom o dele, sei por que vi a trabalheira que dá tentar fazer isso cruzando os sinóticos e João. Recomendo-os.

Publicado por João Adolfo Guerreiro
em 19/04/2020 às 23h12