João Adolfo Guerreiro
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A Sociologia dos BRICS

O 17º Congresso Brasileiro de Sociologia, realizado de 20 a 23 de julho no campus central da UFRGS, teve por tema “Sociologia em Diálogos Transnacionais” e, a esse propósito, várias mesas redondas e conferências abordaram o estudo sociológico dos países que formam o grupo político denominado BRICS, a saber, Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

Citando um exemplo, na manhã da quarta-feira, dia 22, aconteceu a mesa redonda “A Justiça Social nos BRICS” (foto), coordenada por Tom Dwyer (Unicamp) e tendo como palestrantes Celi Scalon (UFRJ), Lygia Costa (FGV/RJ), Freek Cronje (NWU, África do Sul) e Li Chunling (Academia Chinesa de Ciências Sociais). O debate girou em torno de pesquisa feita por sociólogos dos países do grupo, intitulada “Estratificação social nos países dos BRICS” (ainda não publicada em português), na qual os palestrantes estão envolvidos.

Utilizando como recorte a classe média de cada país, a pesquisa indica que não se pode dar cidadania e direitos apenas para as elites, que utilizam estratégias para maximizar seus ganhos, é necessário que o desenvolvimento tenha como objetivo diminuir as desigualdades sociais. E mais: como crescer tem um limite para os países, os BRICS devem se tornar socialmente desenvolvidos, sustentando seu desenvolvimento econômica, social e ambientalmente.

Os BRICS possuem mais de 40% da população mundial e o PIB somado de seus países supera o dos Estados Unidos e o da União Européia. Logo, é uma união que tem a muito render aos seus componentes, visto todos serem, em suas respectivas regiões (no caso do Brasil, o Mercosul), potências centrais. A própria criação do fundo monetário dos BRICS já é um efeito dessa unidade em torno de interesses políticos e econômicos comuns para a ação no cenário e no mercado internacional.

Ao final da mesa redonda, os palestrantes destacaram a necessidade de um intercâmbio maior entre universidades e institutos científicos da área das Ciências Sociais, a fim de aprofundar os estudos das sociedades dos BRICS e, assim, fortalecer e qualificar os laços do grupo.

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LUCIANO & DAMARIS - Na sexta, 24, logo após o show de Luciano Belgrado & Damaris Ortiz no Muralha Restaurante e Pizzaria de Charqueadas, ficou a sensação inequívoca de uma noite especial, dessas em que a gente, com os parentes e amigos, ouvindo boa música, sabe que a vida é bela e vale a pena ser vivida. Momentos ímpares, como a interpretação emocionante que Damaris fez em Ne Me Quitt Pas. Ou como o dueto de ambos, aplaudido já no meio da canção, em How Can I Go On, do Freddie Mercury. E Wuthering Heights, da Kate Bush, onde podemos ouvir essa canção maravilhosa, bem interpretada, ao vivo? Love Of My Life, do Queen, com o violão (sempre) redondinho do Luciano e o pessoal cantando junto. E, na finaleira, com Mercedes Benz, uma versão inspiradíssima com o público batendo palmas, marcando o compasso da canção de Janis Joplin. Que noite. Quem foi, não vai esquecer, com toda a certeza. A mini-turnê dos músicos ainda teve mais uma data no Muralha, dia 25, e, dia 30, uma última apresentação no Uruguayo’s Food & Music.

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ROCKLORD – Dias 31 de julho (Botequim do Parque) e 02 de agosto (Empório), será a RockLord que fará apresentações na noite charqueadense. Além do trabalho autoral, a banda desfiará canções de MPB, pop rock, reggae e rock’n roll. No dia 31 a apresentação terá a participação especial do batera Eduardo Scheid, ex-Poeira da Estrada.

Texto publicado no Jornal Portal de Notícias: http://www.portaldenoticias.com.br
João Adolfo Guerreiro
Enviado por João Adolfo Guerreiro em 01/08/2015
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